Tratamento X Manipulação de Imagem 

“Vc pode afinar meu pescoço no photoshop?”

“Não esquece de tirar minhas rugas!”

“Tem como diminuir meu braço?”

“Olha lá hein? Me deixa magra nessa foto!”

Essas são algumas das muitas frases e perguntas que escuto frequentemente ao fotografar, e devo confessar, me entristecem profundamente. Seja em sessão de fotos, ou até mesmo vindo de convidados de eventos que faço a cobertura. Então, hoje é dia de eu perguntar.

Vc quer um fotógrafo ou um manipulador de imagem?

Ao olhar uma fotografia sua, vc quer se reconhecer, ou enxergar um personagem?

Qual a graça de se ver retratado, sabendo que aquela não é vc?
Diante disso, minha resposta é sempre a mesma. Minha proposta, é buscar ângulos que favoreçam, brincar com a luz, e claro, fazer TRATAMENTO de imagem, que é muito diferente de MANIPULAÇÃO. Para qualquer profissional da área, isso pode ser óbvio. Mas, para quem está de fora pode ser incompreensível. Então, me sinto no dever de explicar.
Acredito que não contratamos somente um fotógrafo, e sim o olhar dele. Para apertar um botão, qualquer um pode fazer, e até mesmo celulares de última geração podem dar conta do recado. Quando buscamos um profissional da fotografia, estamos contratando além das fotos, e sim a maneira como aquela determinada pessoa enxerga a vida, as coisas, as pessoas. Em contrapartida, nossas cicatrizes, marcas de expressão, e etc, são o reflexo de nossa história. Nem sempre são histórias felizes, e nesse caso, me solidarizo e acolho com humanidade. E vou citar alguns exemplos.
Certa vez, fui fazer um ensaio gestante onde a barriga geralmente fica bem exposta à minha lente. Aquela mulher tinha uma marca de um piercing no umbigo e me perguntou se eu poderia retirar na edição de imagens, pois aquela cicatriz remetia a ela lembranças nada agradáveis de um tempo que passou. Acatei o pedido. E retirei todas as marcas, de todas as fotos. Isso é tratamento de imagem. Suavizo celulites indesejadas, espinhas, picadas de mosquitos, desapareço com objetos indesejados no background como por exemplo uma guimba de cigarro na areia da praia. Ajusto contraste, balanço de branco, exposição, cores, deixando a fotografia mais viva e visualmente harmônica, como vcs poderão ver nos exemplos postados abaixo.



Antes e depois.

Percebem a diferença entre imagens tratadas?!
Dito isto, vamos à manipulação de imagem. Há alguns anos, publiquei um ensaio fotográfico de uma modelo manequim 38. Inspirada por aquelas fotos, uma jovem moça bonita, manequim 48, me procurou dizendo querer fazer as mesmas fotos, no mesmo local. Achei o máximo, pois amo fotografar pessoas “”fora do padrão”” e mostrar a diversidade da beleza. No dia da sessão, ela me pediu para deixá-la magra nas fotos de biquini, como nas fotos que ela havia visto. Foi um balde de água fria! Expliquei que não é este tipo de trabalho que faço. Falei sobre minha proposta, sobre como ela é linda do seu jeito, que o photoshop pode ser um ótimo aliado, mas que eu me recuso a usá-lo para transformar o retratado naquilo que ele não é, e torná-lo irreconhecível. Ela felizmente compreendeu, e hoje é modelo plus size! Foi um up em sua autoestima!

 
O que quero dizer, é, antes de contratar um profissional da fotografia, se olhe no espelho. Saiba o que vc quer. Vc quer um registro verdadeiramente seu, ou quer enganar a si mesma, se olhando de uma forma que não é vc, vencida pela tecnologia digital!? E se sua escolha for a última opção, respeito e até posso indicar algum colega que trabalhe desta forma, como já fiz algumas vezes. Mas, antes pergunte-se o que leva vc a optar por isso. Como mulher, entendo o quão opressora a sociedade pode ser, com padrões impostos, com capas de revistas com belezas inalcançáveis para meros mortais como nós. Sei da cobrança que há em cima da mulher em estar sempre em forma, sexy, para agradar desconhecidos que não farão a mínima diferença em nossa vida.

 
Quebrar paradigmas não é fácil. A autoaceitação é um processo que pode ser bem lento. Somos bombardeadas o tempo inteiro, seja nos comerciais de TV, seja nas lojas onde vamos comprar roupas com modelagens que estão cada vez menores. E como fotógrafa, me sinto responsável por não perpetuar essa cultura. Com minha ferramenta de trabalho, quero mostrar mulheres reais! Cada uma com sua beleza, única e especial. Quero continuar usando luzes e ângulos que valorizem a diversidade de cada uma, e quero mostrar através das fotos que somos lindas, com ou sem rugas. Com ou sem quilinhos indesejados. E para isso, preciso da ajuda de vcs, fazendo esta reflexão e se libertando!

 
Vamos juntas nessa!?

Juju e Ana

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Quando a Thais me explicou sua ideia para o registro destas fotos, contando toda a história, e o pq do desejo de eternizar, imediatamente abracei a ideia sem nem pensar duas vezes. Pq, como sempre costumo dizer, eu fotografo o amor em todas as suas formas. E o amor vindo de uma criança, é o mais puro que pode existir no universo! É esperança. É poesia. É um acalento ao coração. É canção. É a vida dando sinais de que o mundo tem jeito e que podemos ter um futuro mais harmonioso e pacífico.

Juliana é uma menina doce, carinhosa, com personalidade forte e mesmo tão pequena, sabe o que quer. Quando fizemos as fotos, ela tinha somente 1 ano e 9 meses, mas mesmo assim tenho dificuldades de chamá-la de bebê, tamanha maturidade. Tem pensamento rápido, é articulada nas palavras (pasmem!) e parece ter uma grande noção de seu espaço no mundo. Tem uma consciência corporal poucas vezes vistas por mim, e de uma lucidez impressionante! E além de tudo isso, é linda de viver! Mas tenho certeza de que a beleza de dentro reflete diretamente no exterior.

Durante quase 1 ano, ela e a Ana, sua cuidadora nos momentos de ausência de sua mãe nas horas em que estava no trabalho, estabeleceram uma relação de companheiro, carinho, cumplicidade e amor. A prova de que a amizade ultrapassa barreiras de idade, temperamentos, e construções sociais. 20 anos separam as duas, mas quando estão juntas, este detalhe desaparece. Eu via duas crianças na minha frente. De igual para igual. E foi uma das coisas mais bonitas que eu poderia ter presenciado na minha carreira como fotógrafa.

Foram 3 dias de brincadeiras, risadas, muita música e dança, cores, comidinhas naturais, abraços e carinhos sem fim, acompanhando a rotina delas, e eu, vestindo minha capa (imaginária!) da invisibilidade para que elas pudessem ficar o mais a vontade possível. Sem roteiro. Sem direção. Em alguns momentos a Juju me olhava desconfiada. Mas não foi preciso muito para ele entender o porquê de eu estar ali, e logo me abri a seus encantos! A proposta da Thais, mãe da Juju, era que estes momentos se tornassem eternos, para que o tempo nunca fosse capaz de apagar a tão jovem memória de sua filha, os momentos de alegria e companheirismo que passavam juntas. E ao mesmo tempo, foi uma despedida, já que a Ana estava se preparando para alçar novos vôos e traçar novos caminhos. A cada dia, eu saía de lá exalando amor e de coração fresquinho! E é este sentimento que quero passar para vcs hoje, em imagens. E o vídeo, vc pode conferir no link baixo (é só clicar!).

Juju e Ana Movie

“A amizade é um amor que nunca morre.”

Sempre será!

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O casamento de Paula e Thiago


Ao mudar de país e deixar uma vida inteira para trás, pessoal e profissional, eu não tinha ideia da proporção do quanto eu precisaria me reinventar. Minhas certezas não eram mais tão certas. Os sonhos que sonhei não faziam mais tanto sentido. E foi preciso apurar meu olhar, para assim, enxergar novas possibilidades e caminhos. 
Pouco tempo depois de ter chegado à Florida, recebi uma ligação de uma pessoa querida que eu havia conhecido há bem pouco tempo, o Laerte, com a proposta de fotografar um casamento. Eu sempre disse que um fotógrafo não pode atirar para todos os lados, e por isso, nunca me especializei nesta área, tive como primeira reação, titubear. Agradeci a lembrança, mas falei que não sou fotógrafa de casamentos. Ele insistiu. Explicou se tratar de uma cerimônia simples, e me incentivou, dizendo acreditar que eu seria capaz de cobrir aquele evento. E com frio na barriga, aceitei. Hoje, quase 2 anos depois, posso dizer que foi uma das decisões mais acertadas da minha vida! Não só pela paixão que despertou dentro de mim por este tipo de fotografia. Mas tb pelo mundo paralelo que conheci.
Acho que é natural da vida, nos aproximarmos das pessoas por afinidade e interesses em comum. Jamais me imaginaria convivendo em um grupo com posições ou ideologias contrárias às minhas, tampouco, admirá-las. E é justamente isso que é fascinante em se abrir ao novo, se permitir desconstruir. Neste mundo paralelo ao qual me refiro, precisei reconhecer meu próprio pré-conceito, e me senti até um tanto envergonhada por perceber isso em mim. Logo eu que levanto a bandeira da diversidade, já sofri na pele todo tipo de discriminação com meu filho que tem deficiência severa, de repente me vi na forma daqueles que eu julgava. 

Mas, felizmente me abri, e com isso, conheci pessoas maravilhosas que até hoje não sabem o quão importantes foram para minha trajetória até aqui. Talvez, saberão agora através deste post…
A Paula é uma moça doce, divertida, amorosa, de olhar penetrante. Este último para mim, foi bem marcante, pois gosto de pessoas que olham dentro dos olhos. E ela é dessas. E não foi difícil perceber isso logo de cara, assim que eu cheguei naquele hotel onde ela se arrumava para dentro de algumas horas, se tornar uma mulher casada. 
Foi com muita luz e alegria, que tive a oportunidade de fazer as fotos do making-off de seu casamento, toda a cerimônia e depois, a festa. Ficamos juntos por cerca de 12 horas, entre gargalhadas, lágrimas de emoção, e uma chuva torrencial lá fora abençoava esta união com seu então noivo, Thiago. E eu, amante das letras, nunca encontrarei palavras o suficiente para agradecer toda confiança depositada em uma mera desconhecida, em fazer o registro de um momento tão especial de sua vida. Significa muito mais do que se possa imaginar. Foi o start para uma (re) descoberta dentro de mim, a quebra de paradigmas, e tb, o resgate de minha autoestima como fotógrafa, me sentindo tão deslocada e desvalorizada em minha profissão naquela época. 
Para mim, o registro documental desta celebração, foi muito além da fotografia. De lá para cá, fotografei outros casamentos, mas este será para sempre, o mais inesquecível. Acredito que naquele dia eu tenha me tornado mais empática, humana, e o carinho e gratidão que sinto por isso, não tem preço que pague. Ao final da festa, quando os pombinhos já estavam rumo à lua de mel, eu já me sentia em casa! Ajudei na arrumação do salão, carregando mesas, limpando, e de quebra ganhei uma carona para casa que veio bem a calhar, já que somente fui de olhos fechados, sem saber como voltaria e sem conhecer nada! 
A sensação de acolhimento em uma fase que eu me sentia tão vulnerável, foi reconfortante . E com isso, aquela noiva que hoje é uma esposa maravilhosa, sem saber conquistou um lugar bem especial e quentinho dentro do meu coração. Penso nela com muito carinho, e certamente se um dia eu fizer uma biografia, este dia fará parte da história. 
Ao casal, meu mais profundo e sincero desejo de felicidades, harmonia, paz, e muito, mas muito mais amor, por toda a vida! E que esta união seja eterna e infinita, como a fotografia é. ❤



















O parto de Mabel

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A Mayara entrou em contato comigo há mais ou menos 1 ano, enquanto gestava sua primeira filha. Nos conhecemos virtualmente através de amigas com interesses em comum. Conversávamos sobre fotografia de parto, que naquele momento era seu principal interesse comigo. Como este tipo de foto é algo muito íntimo e pessoal, é preciso haver empatia e afinidade entre ambas as partes. E foi então que marcamos um encontro no Starbucks, e olhos nos olhos, embaladas por um café gelado, desvirtualizamos.
Na minha frente, eu via uma jovem linda, cabelos longos e olhos claros brilhantes, contando um pouco sobre sua história até ali. Parecia frágil, e até um tanto ingênua. Que ledo engano! Mas sabia eu o furacão que vivia ali dentro! Nada de mocinha de novelas românticas. E sim, um mulherão, cheia de força, energia, e determinação, que se revelou para minhas lentes algumas semanas depois, no dia do parto da amada e esperada, Mabel.
Naquele 04 de novembro de 2016, recebi uma ligação logo pela manhã. Do outro lado da linha, ela disse algo como: “Minha bolsa estourou, mas ainda não tenho contrações, tudo tranquilo!” Ao desligar, confesso que pensei: “Pütz!”, e como profissional de atendimento ao parto, veio um resquício de preocupação com a possibilidade do planejamento por um parto natural no Birth Center, virar um parto hospitalar.  Após esse aviso, segui a rotina. Fui fotografar um evento de 5 horas em Miami, local vizinho à onde ela teria seu bebê. Olhar atenta ao celular o tempo todo, acompanhando toda a evolução por sua doula. E claro, como toda fotógrafa de parto, havia aquela tensão em conciliar tudo, minha agenda de eventos, com o momento do nascimento. Apesar de precavida, já deixando a fotógrafa backup de sobreaviso, eu queria muito estar naquele momento.
Terminado o evento, fui direto encontrar a Mayara, junto com seu marido/parceiro Filipe, e sua doula, Tyhena. A esta altura, as contrações começavam à todo vapor, e e eles já tinham ido até a casa de parto para avaliação com a parteira. A indicação dela, foi caminhar. Se movimentar. Pq, como diria minha amiga Bernadete, obstetra humanizada do RJ, “trabalho de parto dá trabalho, senão se chamaria lazer de parto”. E ela tem toda razão! O inusitado, porém fantástico nesta hora, é que todos foram para a praia! E foi nas areias quentes do final da tarde em Hollywood, que nos encontramos.

Cheguei toda feliz e saltitante, apesar do imenso trânsito que peguei no caminho. Ver aquela mulher transformada, já vocalizando de dor, foi uma injeção de ânimo para mim. Acho que fico ocitocinada por osmose! Ao ouvir o primeiro “”urro””, tive a certeza de que daria tudo certo, e ela teria seu tão sonhado parto humanizado.
Para mim, todos os partos que estive presente até hoje foram muito especiais. Palavras não são capazes de definir o tamanho da gratidão por estas mulheres confiarem à mim registros do momento mais importante de suas vidas. Mas estar de frente para o mar, assistindo ao trabalho de uma doula brasileira, escutando o som dos pássaros, e os transeuntes torcendo e vibrando junto, foi inesquecível e marcante.  Logo, partimos todos para o Hollywood Birth Center. Ela estava claramente na fase de transição, entrando no trabalho de parto ativo. Era minha primeira vez fotografando lá, e a sensação de acolhimento, como se estivéssemos em casa, é impressionante. Em pouco tempo a piscina onde Mabel nasceria, já estava cheia, estrategicamente com água morna para alívio da dor. E ali, começava a melhor parte! Aquela mulher em contato com sua essência mais primitiva e animal. Escutando seu corpo e respondendo à ele da maneira mais maravilhosa que poderia ser. Entre gritos, sorrisos, suor, e lágrimas, Mabel chegou em uma transição suave e respeitosa, do útero de sua mãe, para a água. Da água, para os braços mais calorosos do mundo!

“Eu consegui!”, ela falou.

“Nós conseguimos!”, completou.
Por incrível que pareça, o momento mais emocionante e esperado, é o mais difícil para esta fotógrafa que vos fala. É preciso muito foco (literalmente!) e concentração para não deixar a emoção tomar conta. As mãos suam, os olhos marejam. Se não houver controle, a emoção sobressai a técnica. Ali, não é somente uma profissional fotografando. Mas tb uma mãe que sabe exatamente qual a sensação de parir. É tb uma ativista da humanização do parto que vibra a cada nascimento respeitoso. É uma mãe. Uma feminista que venera parturientes. Nesta hora, todas as mulheres que há em mim, choram junto com o primeiro som de vida daquele bebê.
Este foi só o começo de uma linda história de amor, que tive a oportunidade de contar através das minhas lentes. Ainda hoje, 9 meses depois, continuo sendo testemunha deste conto quase de fadas, com o acompanhamento fotográfico mensal da baby Mabel. E eu, não poderia ser mais agradecida e feliz por isso! Por toda confiança, pela amizade que estamos construindo, por ver a evolução deste pequeno ser humano à cada mês, que traz tanto amor e alegria à vida daqueles que a rodeiam. Tenho mesmo muita sorte! Para estas duas mulheres tão especiais, toda minha gratidão e devoção! ♥️

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O que te inspira?

Seja qual for o trabalho que vc exerça, uma coisa é certa. É preciso inspiração para levantar da cama todos os dias, e fazer com louvor. E com a fotografia, não tem como ser diferente. A maneira como vemos as coisas, o mundo, as pessoas, nada mais é do que reflexo de nossas vivências, e é através dessas experiências que iremos nos expressar.

Um filme, uma música, um poema. A gargalhada de uma criança, ou o olhar encantado de um bebê para sua mãe. Uma obra de arte ou escultura. O som da chuva lá fora, o cheiro da terra molhada. Um casal apaixonado, uma mulher amamentando sua cria. Um café fresco, uma pintura. Ou ondas batendo na pedra, representando toda a força da natureza. Um mantra. Uma oração. Há quem chame de Deus, não existe regra, cada um a seu modo.

Tudo isso e mais um pouco, faz meu coração bater mais forte. Alimenta minha alma, enche meu peito de amor, e assim, reflete na minha fotografia que é minha principal forma de expressão. É preciso estar atento aos sinais da vida, aguçando os sentidos e exercitando o olhar perante o mundo. Esta é minha profissão, com toda sua doçura e amargura.

E vc?

O que alimenta sua alma?

 

janalove